sábado, 27 de novembro de 2021

AMOR DESORDENADO

AMOR DESORDENADO

4 Achava-se a mulher vestida de púrpura e de escarlate, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícies da sua torpeza.

Apocalipse de JESUS CRISTO segundo São João, cap. XVII:4.



Era e já não é


O amor paixão

É qual um vulcão

Que solta muita lava,

Mas logo se acaba.


O desamor

É um redemoinho

Que faz o seu ninho

Na mente das gentes

Que vegetam indiferentes

Ao seu glorioso Destino.


“O desordenado amor por si mesmo
é a causa de todos os pecados.”



São Tomás de Aquino (1225-1274).

Frei católico, teólogo e filósofo italiano.

 

O amor falso

É um trapo

Que ninguém veste

E sempre é lançado

No vale do esquecimento.

 

O amor leviano

Compromete o ser humano

Na sua maneira de agir.

 

O amor cupidez

Conduz à viuvez

Muitas criaturas.

 

Todos estes tipos de amor

São produtores de dor

Na Alma das pessoas.

 

O amor egoísta

Que promove a injustiça

Não entra no Relicário da Vida.

 

Todos são amores desordenados

Que estão por todos os lados

Levando ao naufrágio

Muitos barcos da vida.

 

“O pecado é amor de si mesmo, até o desprezo de Deus."


Santo Agostinho (354 d. C. – 430 d. C.).

Filósofo, bispo e teólogo cristão africano.

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

PARA O ALÉM

PARA O ALÉM

31 E, quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido o que DEUS vos declarou:

32 Eu sou o DEUS de Abraão, o DEUS de Isaque e o DEUS de Jacó?

     ELE não é DEUS de mortos, e sim de Vivos.

Evangelho de JESUS CRISTO segundo São Mateus, cap. 22:31 e 32.




O DEUS CRIADOR.


Obra de James Tissot (1836-1902).

Pintor francês.


Quem parte da Terra para o Além

Sempre espera que alguém

Por si Ore,

E ao SENHOR DEUS implore

Muita compaixão

Por seu Espírito

Que é agora livre na amplidão

Vagando de chão a chão

Sem precisar de condução.


“Quais dias de missão cumprida,
Estou eu a implorar -
Alma livre na morte ou vida,
Coragem pra aguentar.

Emily Jane Brontë (1818 - 1848).

 

Lamentá-lo,

É agonizá-lo;

E a quem se ama

Não se acende uma chama

Do sofrimento.


“Às vezes há nuvens sombrias


Mas é apenas em certos dias;


Se a chuvada faz as rosas florir


Ó porquê lamentar e não sorrir?

Emily Jane Brontë (1818 - 1848).


Quem ama não chora,

Mas sempre consola

Quem da Terra partiu

Com uma Prece fervorosa

Dando a prova

Da verdadeira amizade.


“A vida, acredita, não é um sonho
Tão negro quanto os sábios dizem ser.
Frequentemente uma manhã cinzenta
Prenuncia uma tarde agradável e soalhenta.




Emily Jane Brontë (1818 - 1848).

Escritora e poetisa britânica.