sábado, 18 de janeiro de 2020

FLECHA DESFECHADA


FLECHA DESFECHADA
2 Porque todos tropeçamos em muitas  coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo.
Epístola de Tiago Maior, cap. 3:2.

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São Tiago, escritor, pregador e apóstolo de JESUS

O Apóstolo de JESUS, São Tiago,
Sempre preparado
Para atender ao apelo
Do Ser Humano
E fazê-lo entrar no Divino Plano,
Foi muito claro
Quando de modo extraordinário
A todos ensina o poder da língua
E dever de refreá-la.

“O homem é dono do que cala e escravo do que fala.”

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Sigmund Freud (1856-1939), médico e psiquiatra austríaco.

É nosso dever conduzi-la
E não introduzi-la
Como objeto de intriga.

A Palavra deve ser santificada
Quando é pronunciada,
Pois é qual a flecha
Que sempre desfecha
Uma potente força.

Os filhos são como flechas
Nas mãos dos pais
Que quando os soltam
Não os seguram jamais.

“Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.”
Provérbio chinês.

Eles de posse do livre-arbítrio
Fazem qualquer sacrifício
Pela liberdade total.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

A BESTA MARÍTIMA


A BESTA MARÍTIMA
1 E vi levantar-se do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia.
Apocalipse de JESUS, segundo João, cap. 13:1.

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Você já parou pra pensar
Por que o Apocalipse
Fala sobre uma besta
Que sobe exatamente do mar?

Porque uma pessoa sozinha
Jamais se avizinha
Da imensidão,
Mas uma porção
Faz a sua composição.

Os seres humanos se afinam
Em qualquer lugar
Através dos maus atos
Que estão a praticar.

“É mais fácil lidar com uma má consciência do que com uma má reputação.”

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Friedrich Nietzsche, filósofo, filólogo, crítico cultural (1844-1900).

Então a besta está aqui,
Depois está acolá
Porque em toda parte
Sua marca lá está.

Pode ser ferida,
Mas outra pessoa lhe dá vida
Quando começa a fazer
As más realizações.

Portanto, daí se percebe
Que quem poder lhe concede
É a multidão
Que faz a maldade
Em grande proporção.

É no mais fundo
De todo Ser Humano
Que as águas revoltas
Ficam soltas
E agem onde quiserem.

“Deixa-te disso criança
Deixa-te de orgulho que o orgulho cega
Não vês que esta vida é um oceano
Por onde o acaso navega.

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Castro Alves, poeta brasileiro (1847-1871).